quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Fala o Poeta

Tenho guardado no peito fremente
Tramas perdidas de histórias estranhas
Os meus sonhos vãos e canções tamanhas
Que escrevo, em notas, na tarde dolente
E crendo dever ser meus certamente
Os risos e jogos que de mim roubei
Suplico-me triste, meu próprio senhor,
O cavalo de pau, a lareira em flor
As terras distantes das quais já fui rei...


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