quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

XVI

Pálida, vais andando em passo lento
Paladina do encanto e formosura
Com um sorriso fino em tua boca pura
Mais o teu cabelo negro solto ao vento

Do meu coração bater sois o alento
O teu ar anoitece a própria alvura
Cada palavra que soltas é doçura
E o mel do teu olhar é meu sustento

Mergulhando em tua voz e face calma
Sinto consertar por fim a minha alma
E é o mal perdido e a dor vencida;

Mas por que a tal sentir me torno esquivo
Se o desejo de te ver me mantém vivo
Mas morrendo para ti encontro a vida?

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