domingo, 26 de novembro de 2017

Nocturno I

No céu uma estrela
Na terra uma pena
Extasia-se em vê-la
Tão clara e serena!...

Não sabe que brilha
A estrela tão bela
E a pena singela
Tão leve, tão santa
Sem asas se humilha
E terna se envela 
No vento que canta.


Assim bate ao leme
O cor contrafeito:
A pena que treme
E a estrela no peito.


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