XVIII
Fazer música é pintar, cantar c'os dedos
É um Sol que brilha à noite sem cessar
É veneno que consome sem matar
É ver a Deus por entre vento e arvoredos...
Fazer música é passar, escalar rochedos
Procurando a perfeição, que é nosso lar
É num campo seco e árido ver o mar
É saber da alma humana os seus segredos...
É por trás deixar a guerra e a paz em frente
Fazer música é crescermos lentamente
Na procura incessante da Verdade;
É a crença em amar eternamente
É seguirmos nossa vida cegamente
Pela grave e forte voz da Liberdade!
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