Ela
era a última do seu tempo
Saltou
do botão negro do relógio
Direita
à poeira cor de cinza
Ela
veio com as ondas
Da
alvorada, cheia
De
ar, de vento
E
nada. Ela era
A
última
Era.
Ela
era a última das esferas
Que
rodam a compasso o coração
Ela
caiu da árvore da Lua,
Órfã
das estrelas. Na
Boca
selada ‘stava o
Sinal
do deus que
Cantava
e ela era
A
última
‘Sfera.
Ela
era a última Galateia
Que
os mares revolve acesa. Às
Ondas
ergueu a testa muda
E
queda, tão alta como
Antena,
agudo olhar
De
seta e ela era
Da
sua casa a
Última
que
Viera.
Ela
era a última por ser ela
Os
versos de rio brotando do chão
Ela
era a última e por isso era
Dos
deuses a pena da inquietação.
Sem comentários:
Enviar um comentário