No plaino que a sul
norteia
Na madrugada que raia
Plantei um grão de areia
Nasceram dunas na praia.
No plaino que a aurora
singra
Do cantar de uma cigarra
Plantei nele uma lágrima
Nasceu-lhe a voz na
guitarra.
No plaino de rosto altaneiro
Vontade mais alta ecoa
Plantei no fado um
veleiro
Nasceu-lhe o mundo na
proa.
Nasceu-lhe o mundo na
proa
Nasceu-lhe a brisa que
exala
Azul é o céu que abençoa
E verde o mar que
assinala.
É verde o mar que
assinala
Rubro o coração desfeito
Plantaram nele uma bala
Nasceu-lhe um cravo no
peito.
Sem comentários:
Enviar um comentário